Renúncia
Renuncio.
Perante à chaga que, com tuas mãos, desenhaste em meu peito. É assim: Norte, Sul, Leste, Oeste; guiado pela constelação; mas a noite hoje é nublada, e nada se vê ao céu, a não ser a negra cor do infinito. É assim que tu te [es]vais: apagando as cores e as dimensões com teus passos ligeiros.
Renuncio.
Tudo aquilo que me fizeste passar. E a enargia com a qual te criei, sendo ela matéria; sendo tu ilusão. E assisto tua despedida tão silencioso, como quem chora sem demonstrações, mas que precisa se redimir de tanto afeto.
Renuncio.
Teu rosto que um dia me foi companhia para os dias frios, e digo que agora não me fazes falta, por mais que venha a estar compondo. Minha leve mão que acena por sobre o vento e espera gratidão...renuncio a ti e a todos, solidão.
Perante à chaga que, com tuas mãos, desenhaste em meu peito. É assim: Norte, Sul, Leste, Oeste; guiado pela constelação; mas a noite hoje é nublada, e nada se vê ao céu, a não ser a negra cor do infinito. É assim que tu te [es]vais: apagando as cores e as dimensões com teus passos ligeiros.
Renuncio.
Tudo aquilo que me fizeste passar. E a enargia com a qual te criei, sendo ela matéria; sendo tu ilusão. E assisto tua despedida tão silencioso, como quem chora sem demonstrações, mas que precisa se redimir de tanto afeto.
Renuncio.
Teu rosto que um dia me foi companhia para os dias frios, e digo que agora não me fazes falta, por mais que venha a estar compondo. Minha leve mão que acena por sobre o vento e espera gratidão...renuncio a ti e a todos, solidão.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home